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ALETHEIA - A VERDADE DIVINO ABSOLUTA

 



ALETHEIA - A VERDADE DIVINO ABSOLUTA


"O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida; (pois a vida foi manifestada, e nós a temos visto, e dela testificamos, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e a nós foi manifestada)"

1 João 1.1


Aletheia, é uma palavra grega composta pelo prefixo negativo a- e pelo substantivo léthe (esquecimento). Portanto, alethéia é o não esquecido, o não perdido, o não oculto, ou seja, o lembrado, o encontrado, o visto, o vísivel, o manifesto aos olhos da alma¹. Assim, alethéia é o vocábulo grego correspondente à palavra "verdade" na língua portuguesa. Após saber o real sigficado de alethéia, leia novamente o versículo acima de 1 Jo. 1.1, lhe parece esclarecedor o significado de verdade para os gregos com o texto do apóstolo João?

Pois bem, mas iremos falar rapidamente de um grupo que nega a possibilidade dessa verdade - os sofistas. A finalidade dos sofistas é convencer as pessoas pela persuasão. A verdade para eles esta em quem apresenta o melhor discurso - retórica. Para que haja persuasão, é necessário que haja opiniões contrárias. 

Eles negam a existência da verdade ou a possibilidade de conhecê-la. Pois como seria possível persuadir aqueles que realmente conhecem a verdade?

Porém é essencial para a vida cristã conhecermos a verdade, uma verdade divina, absoluta e singular, pois é única. Para termos uma vida vertical verdadeira, é necessário conhecer a verdade, assim não seremos persuadidos pelos “nós sofismas” (2 Cor. 4.10).

Deus em vez de nos oferecer apenas discursos sobre a existência da verdade, nos ofereceu a maior revelação que poderíamos ter dEle e da verdade nesse mundo: Jesus Cristo! Ele é a Verdade. Não só discursada ou dispensada em promessas no Antigo Testamento, mas como disse o apóstolo, o qual se manisfestou, ouvimos, vimos, contemplamos e apalpamos. 

E Ele não é uma verdade que lhe acorrenta ou coloca um fardo. Mas Ele é a Verdade que tira e carrega por nós o fardo, no qual podemos ser livres nEle, mas ao mesmo tempo cativados por Ele - é uma cativante verdade. É uma Verdade que nos liberta verdadeiramente - conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32). Não é uma liberdade política, por exemplo, mas é a liberdade para exercer e cumprir aquilo para que fomos criados - viver para glória de Deus e sermos alegres nEle para sempre.

Tomé tinha ouvido falar da Tua ressureição e quando ele viu, tocou, apalpou ele exclamou - Senhor meu e Deus meu! Jo. 20.28. Mas, o encontro com a verdade que aqui quero expor é a dita pelo Cristo Ressurreto, segundos após essa cena com Tomé: "Disse-lhe Jesus. Porque me viste, creste? Bem-aventurado os que não viram e creram" (v. 29). Sim, serão mais felizes, mais alegres, mais bem aventurados, os que assim o conhecerem.

Eis o desafio e bem-aventurança da vida vertical (Coram Deo - Diante de Deus) verdadeira, ter um encontro com a Verdade, sem tê-Lo visto fisica e corporalmente, conhecê-Lo não só de ouvir falar – discurso, mas de com Ele andar verticalmente, refletindo suas verdades horizontalmente – na vida ordinária.

E não é Ele o único caminho, a Verdade e a vida?




¹ Jonas Madureira. Filosofia. Edições Vida Nova. 2008, p. 32. 

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